4 de mai. de 2013

São Paulo terá Wi-Fi grátis em praças do Centro

A ideia de ter Wi-Fi em São Paulo não é novidade e, quase sempre, o assunto surge com cara de muita pretensão com um pouquinho de politicagem. A ex-prefeita Marta Suplicy, quando tentou a reeleição, jogou essa carta. E o atual prefeito, Fernando Haddad, chamou o truco.

Uma das propostas dele - segundo o Datafolha, a menos importante para a população – é criar 42 pontos de Wi-Fi e já foram definidos os primeiros locais de implantação. Os detalhes serão divulgados numa audiência no dia 10 de maio, mas a Folha de São Paulo teve acesso a algumas informações.

As licitações serão disponibilizadas às empresas por lotes de 18 pontos, sendo que, no total, 120 lugares públicos receberão Wi-Fi. Dentre os locais escolhidos para o projeto piloto (serão 18 no total, espalhados pelo centro e pelas zonas sul e leste), três já estão escalados: Vale do Anhangabaú, Pateo do Collegio e Praça Roosevelt.

Para garantir a qualidade da conexão, a velocidade mínima exigida foi calculada de acordo com uma estimativa de pessoas conectadas ao mesmo tempo e é de 512 Kbps por usuário. As empresas que adquirirem as licitações também devem se comprometer a fornecer o serviço 24 horas por dia, com limite de interrupções de 5% ao mês.

Outra exigência diz respeito à segurança. Não será exigido inicialmente que os usuários façam qualquer tipo de cadastro para utilizar o Wi-Fi de São Paulo, mas é obrigatório que sejam criados mecanismos para rastrear quem fizer mal uso da rede.

Não há informações sobre a data de previsão para o começo da implantação do Wi-Fi gratuito, mas provavelmente será informada na audiência pública sobre o assunto marcada para a semana que vem.