12 de ago. de 2013

"Entrevista Com Anitta" De Agosto De 2013

Nesta "Entrevista Com Anitta" ela fala do seu passado roqueiro, explica por que os gays são filhos da mãe, o que "não pode faltar entre quatro paredes" e muito mais 1) Você é mesmo essa mulher bem resolvida e independente que suas músicas fazem crer?

Sou, sim. Sou muito do que falo nas minhas canções.

Não acho que mulher precise necessariamente de homem para ser feliz.

Acho que um relacionamento legal é consequência de você ter autoestima. 


2) Você é uma feminista?
Não sei se sou feminista, mas defendo, sim, os valores da mulher, o respeito… Sou uma pessoa meio à moda antiga, sabe?

Tem gente que fala que traição é só quando envolve sentimento e que, de vez em quando, dá para dar um rolé, trair. Comigo não tem essa modernidade, não.

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Parece que a mulher de hoje quer pegar o lugar do homem em tudo. Acho incrível termos os mesmos direitos, mas nem tudo que o homem faz é bonito.

Não é bonito sair e pegar 50 mulheres numa só noite. Acho que não existe essa necessidade de troca de papéis. 

3) Agora que se tornou famosa, o que você não pode mais fazer?
Tenho de prestar muita atenção com quem vou me envolver, tanto em termos de amizade quanto de namoro e peguete. Tenho de tomar cuidado com o que faço e falo.

Hoje todo mundo quer fazer a íntima comigo.

Um exemplo: sou Anitta desde sempre, mas o pessoal descobriu meu nome verdadeiro, Larissa, e colocou no jornal; daí tem gente que descobriu meu nome ontem e hoje já vem me chamar de Larissa. 

4) Não faz muito tempo, rolaram boatos de que você teria ficado sozinha no camarim com o Neymar. Ser alvo de fofoca é a parte ruim da fama?

É. Fiquei revoltada. Tenho valores que minha mãe me passou. Se tivesse feito isso, eu teria ido contra todos os meus princípios.

Antes de ficar conhecida, imaginava que as pessoas aumentavam as histórias, mas não que as inventavam. Não fiquei sozinha no camarim com o cara, tinha muita gente.

Eu seria uma vaca se fizesse qualquer sacanagem.

A namorada do Neymar [a atriz Bruna Marquezine] é minha amiga.

Depois inventaram que me viram saindo do carro dele no aeroporto de Congonhas, sendo que nesse dia eu desembarquei em Guarulhos, acompanhada do meu irmão.

Por aí você vê… 

5) Por que o funk que se faz no Brasil ainda sofre preconceito?
Por causa de uma fase em que a onda eram funks que falavam abertamente de sexo e usavam palavras que não precisavam ser ditas.

Falavam não só de sexo, mas também de crime, drogas, armas…

E, no baile funk, tudo podia, tudo acontecia. Depois, com a entrada na TV, a galera foi se preocupando em fazer uma coisa mais light. Assim está bom para todo mundo. 

6) Você chegou a frequentar os bailes funk nessa fase?

Não, nunca fui. Na verdade, nem gostava de proibidão [tipo de funk que faz apologia ao crime e é recheado de palavrões]. Ficava com um pouquinho de vergonha. [Risos.] 

7)  Suas músicas têm batidas eletrônicas e pop. Dá para continuar chamando você de funkeira?

Não sei. Rótulo te prende a uma coisa só, né? Prefiro que não me chamem de nada. No meu CD [lançado neste mês] tem reggaeton, reggae, pop…

Quero poder passear por diferentes ritmos. Já ouvi bastante rock, MPB, samba, bolero… Eu dava aula de dança de salão. Tem música minha com influência dubstep [vertente de música eletrônica] assumida. 

8) Teve roqueiro que ficou incomodado por você ter usado uma camiseta dos Rolling Stones no clipe da música Meiga e Abusada…

Pois é! Só porque canto funk não posso escutar Rolling Stones, Ramones, AC/DC? Pelo amor de Deus! Gente, já ouvi tanto rock! Ouvia muito Panic! at The Disco, The Strokes, Belle and Sebastian…

Já tive cabelo rosa-choque e usei alargador. Acho que a música não foi feita para separar. Preconceito é uma burrice. 

9) Você criou a dança “Quadradinho de 4”, que, por sua vez, deu origem ao “Quadradinho de 8”, do grupo Bonde das Maravilhas. Às vezes não fica a sensação de ter criado um monstro?

Ahhh, acho legal ter criado uma coisa que serviu de inspiração para alguém. [Risos.]

Não que seja uma coisa mirabolante, mas o fato de todas as pessoas estarem fazendo algo que você criou é muito legal. Não me incomodo. 

10) Um trecho de Show das Poderosas diz “perde a linha, fica louca”, referindo-se a uma mulher dançando. Você já perdeu a linha?

Já. Uma vez perdi a linha em cima do palco. Estava tão empolgada que puxei minha camisa sem querer e acabei mostrando a bunda para todo mundo.

Além disso, nesse mesmo dia, zoei muito o nosso dançarino.

Ele é gay e é o maior gato. Eu brincava, dizendo: “Vou fazer você virar homem até o fim desse show. Tu vira só hoje e depois tu volta”.

Zoando, é claro. Perdi a linha com ele [durante a apresentação, Anitta se esfregou no rapaz e colocou a mão nas partes íntimas dele]. Mas agora não perco mais…

Já em festas, nem bebo, nem fumo. A única coisa que consigo tomar é ice. 

11) O que sua mãe acha de você sensualizando nos clipes e nos shows?

Ela acha bonito, porque nunca ultrapassei nenhum limite. Tenho muitos fãs crianças também. 

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12) Tem também muitos fãs gays. Atingir esse público foi proposital?

Adoooro! Mas não foi proposital.

O que acontece é que tenho muitos amigos gays. Então, na intimidade, tenho um jeito meio travesti de ser. E fui deixando esse jeito escapar no palco.

Daí, começaram a gostar. Gay adora que tu dance, cante e faça espetáculo. Então, agora solto o travesti mesmo, tô nem aí! 

13)Você já ficou com mulher?
Não. Mas nunca digo nunca… 

14) Como você se sentiria se descobrisse que um ex-namorado seu virou gay?

Ia amaaaar. Ia ser amiga dele e perguntar se eu era boa de cama. Ia pedir várias dicas. Mas gay não gosta de dar dica, não, sabia? Sempre pergunto: “Vem cá, me explica aqui, como é que…”.

Aí falam: “Ai, amiga, não sei”. Por que não fala logo? Sabe por quê? Porque querem que mais gente vire gay para eles pegarem todo mundo. Os gays são todos filhos da mãe. [Gargalhadas.] 

15) Assistindo a um show seu, dá para ter uma ideia de como você é na cama?

Não. Sou muito envergonhada. Fico me sentindo mal em transar com uma pessoa e nunca mais vê-la.

Tem gente que adora. Mas eu me sinto usada, não sei explicar… Já fiz uma vez e detestei. 

16) Do que você não abre mão na cama?

Das preliminares. Não acho legal o cara que não se preocupa com a mulher, que só usa o buraco e pronto.

Mas a mulher tem de falar do que gosta.

O cara tem de fazer e ir testando; se ela deixar é porque está gostando.

Aliás, por isso que gosto de criar intimidade, porque posso falar do que gosto.

Aí vira a transa dos sonhos. 

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17) Fazendo uma reportagem sobre esses livros eróticos recém-lançados, descobri que há muita mulher com mais de 30 anos que jamais teve orgasmo. Você, que tem 20 aninhos, pretende fazer parte desse grupo ou já queimou largada?

Mentiraaa! Pelo amor de Deus, imagina como eu seria mal-humorada?

Gente malcomida é a pior coisa da vida. É por isso que, apesar de estar solteira, sempre tenho alguém. Às vezes convido um peguete para assistir ao meu show.

Aí chego em casa morrendo de cansaço e faço pose de boneca inflável; fico toda parada. Mas, depois, dou aquela acordada e vai. 

18) A gente tem recebido muitos pedidos para ver você nua na PLAYBOY e não sabemos o que responder. E aí?

Olha, não é o que tenho vontade agora.

Acho místico o cara querer adivinhar como você é. Mas é que nem aquela frase: “O amor é igual fome: depois que você come, passa”.

Acho que, se me virem nua, vai passar o encanto. Talvez eu faça um ensaio sensual quando conseguir voltar a malhar e ficar bem gostosa.

Mas peladona, não. 

19) Mas você se acha gostosa, né?
Eu me achava mais antes desse sucesso todo, porque malhava, meus horários eram certinhos. Mas, aí, veio o Show das Poderosas, e o mesmo estouro da música aconteceu em relação ao meu corpo.

Não está dando tempo de fazer nada… Gosto de estar bem, apesar de achar que beleza é mais do que isso.

Tem gente que é linda, mas parece um “peido sem luz” [risos]. Beleza está muito mais na atitude do que na bunda perfeita. 

20) Além de ser gata e cantar bem, você se saiu bem na entrevista. Será que você é uma artista perfeita?

[Risos.] Você já viu minha celulite? Perfeição é uma palavra complicada…

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