MC Gui fatura até R$ 120 mil Por Mês

Sucesso da vez! Aos 14 anos, MC Gui fatura até R$ 120 mil por mês  

Como um adolescente comum, Guilherme Kaue Castanheira Alves precisa estudar, adora jogar bola, passa horas se arrumando para sair, divide o quarto com o irmão e até pede dinheiro para os pais quando quer comer em uma lanchonete.

A única diferença é que, aos 14 anos, ele já é dono de uma grande fortuna.

Guilherme é mais conhecido como MC Gui, funkeiro que está fazendo muito sucesso em todo o Brasil.
O garoto faz, em média, 50 shows por mês e chega a faturar cerca de R$ 120 mil.
MC Gui abre sua casa para o R7. Veja fotos! 
  
Em conversa com o R7, Gui contou detalhes sobre as conquistas na carreira, o preço do sucesso e a vida de estrela precoce.
— Às vezes, eu falo pra minha mãe "os meninos foram para tal lugar e eu queria ir", mas não dá por conta dos shows. Gui é direto ao falar sobre a relação com os amigos, que mudou por conta do trabalho.

— É que não dá para ficar triste, porque eu estou fazendo o que eu gosto, então tá bom demais [risos]. [Saiba quanto valem os "brinquedinhos" de MC Gui] Com a ajuda dos pais, o funkeiro faz de tudo para levar uma vida normal. Torcedor do Corinthians, ele joga bola com os colegas sempre que pode, mas, em contrapartida, teve que largar a escola, já que os compromissos do trabalho estavam atrapalhando os estudos.

Ele agora estuda em casa e diz sentir falta do dia a dia no colégio.
— Não muda muita coisa, porque tem que estudar do mesmo jeito [risos]. Mas sinto falta da rotina da escola. A gente vai se acostumando. É melhor assim, porque eu teria que faltar muito se continuasse.

• A culpa é do papai!

A carreira de MC surgiu como uma brincadeira. Aos 10 anos de idade, Gui e o irmão se divertiam criando letras de músicas. Rogério, pai de Gui, foi quem percebeu que o garoto tinha talento e resolveu investir nele.

— Um amigo meu tem vários carros, um Camaro, um iate, aí eu cheguei pro Gui e falei “cria uma música que tenha tudo isso”.
Foi assim que surgiu Ela Quer, música responsável por tirar MC Gui do anonimato.  De quinta à domingo, são até três shows por noite. Isso quando não aparecem shows em outros dias da semana.
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Cláudia, mãe de Gui, conta que as coisas começaram a ficar mais frenéticas nos últimos três meses.

— Tem semana que ele faz show de segunda à segunda. Eu fiquei preocupa no começo. Você entra numa balada e tem medo de droga, de bebida, de ele sentir vontade, curiosidade. Mas ele não tem vontade de nada. Quando ele vai fazer shows, perguntam o que ele quer beber e ele só gosta de energético. Ele não vai me dar problema nunca. Só orgulho.

Por conta da idade, MC Gui só pode fazer shows se os pais estiverem junto. Rogério e Cláudia eram donos de uma clínica de estética, mas tiveram que fechá-la para cuidar da carreira de Gui.
E eles fazem questão de ressaltar as conquistas de Gui. Os carros que conseguiram comprar, a loja de roupas que montaram próximo à casa onde moram. O dinheiro chega até mesmo de lugares inimagináveis.

— O pai de uma fã minha chegou no fim de um show e perguntou quanto eu queria pela camisa que eu usei no show. A gente até se assustou com o pedido, mas eu autografei a camisa e ele pagou R$ 600 para dar de presente para a filha.

• Produção de gente grande

-     Os figurinos do teen são um show à parte. Roupas coloridas, óculos estilosos, tênis das melhores marcas. Só que ele leva várias opções de roupas para cada show. Se engana quem pensa que é para escolher qual fica melhor.

— A gente precisa levar umas três camisas, porque as fãs rasgam. Se em cada show forem rasgar uma camisa, daqui a pouco eu não tenho o que usar [risos]. Eu aviso antes de sair do palco que eu vou atender todo mundo, peço calma, mas tem baile que está tão tumultuado que não dá pra descer do palco e eu preciso ir direto pro carro.

Atencioso, Gui chega a tirar foto com 120 pessoas por noite. E as meninas enlouquecem!
O funkeiro avisa que está solteiro de um jeito bem engraçado.

— Não tenho namorada, não. Graças a Deus. Vou ficar me amarrando pra quê? [risos]
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Mesmo cantando o chamado "funk de ostentação", Gui e sua família se mostram humildes e cuidadosos com a fama repentina. Ele fatura a maior grana, é assediado aonde quer que vá, mas dentro de casa continua sendo o Guilherme que toma bronca da mãe se usar boné por muito tempo.

— A marca dele é o cabelo espetado, né? Não gosto quando ele usa boné.
Gui acata a decisão da mãe, mas com muito bom humor.

— Eu gostaria de usar boné mais vezes, mas tudo bem [risos].