28 de junho de 1969, um marco na história mundial. O dia em que foi dito que o preconceito não seria mais tolerado.
Brigas com esse mesmo caráter não eram nada incomuns nessa época e o que difere esse confronto, que durou por três dias, para os outros, é o legado que a Rebelião de Stonewall deixou.
Foi a primeira vez que um grupo de homossexuais se uniu para lutar contra a repressão das autoridades, chamando a atenção de vários países para o preconceito que eles estavam sofrendo.
Confira Também:
Mara Maravilha Chama "Gays" De Aberrações
Casamento Gay Na Nigéria É Crime
Gay Turismos: A Maior Convenção De Turismo Gay é Sediada Por Florianópolis
Noticias Sobre gay que enfrenta pastor homofóbico em metrô
Proposta "Cura Gay" é Aprovada Na CDH
Provavelmente, Stana Katic passaria despercebidamente por mim caso eu nunca tivesse assistido Castle.
Sábado: Yvonne Strahovski (Chuck, Dexter)
Acho que posso afirmar sem medo de que, homo ou heterossexualmente falando, Yvonne Strahovski me fascina.
Há exatos quarenta e quatro anos, um confronto violento em torno de um bar chamado Stonewall, localizado em Nova Iorque, acontecia entre policiais e membros do grupo denominado LGBT
(Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Trangêneros).
Brigas com esse mesmo caráter não eram nada incomuns nessa época e o que difere esse confronto, que durou por três dias, para os outros, é o legado que a Rebelião de Stonewall deixou.
Foi a primeira vez que um grupo de homossexuais se uniu para lutar contra a repressão das autoridades, chamando a atenção de vários países para o preconceito que eles estavam sofrendo.
A partir desse evento, nasceram movimentos em
defesa dos direitos iguais para todos, independentemente de suas
escolhas sexuais. E desde aquele ano, 28 de junho ficou marcado como o dia do “Orgulho Gay” (“Gay Pride”).
Confira Também:
Mara Maravilha Chama "Gays" De Aberrações
Casamento Gay Na Nigéria É Crime
Gay Turismos: A Maior Convenção De Turismo Gay é Sediada Por Florianópolis
Noticias Sobre gay que enfrenta pastor homofóbico em metrô
Proposta "Cura Gay" é Aprovada Na CDH
Quase meio século se passou e, apesar de termos, na teoria, uma sociedade que repudia o preconceito, os homossexuais ainda lutam por direitos igualitários, da mesma maneira que aconteceu em 1969.
Não posso negar que vários avanços foram feitos nesse quesito. Em 1989, a Dinamarca se tornou o primeiro país a permitir casais homossexuais oficializarem uniões civis, enquanto que a Holanda, em 2001, foi o primeiro país a legalizar o casamento homossexual.
A Suécia foi ainda mais longe e desde 2009 permite que pessoas do mesmo sexo se casem tanto no civil quanto no religioso. Ao todo, “já” são 15
países (e o Brasil incluso), entre os que legalizaram a união civil
e/ou o casamento homossexual, mesmo que em alguns deles esse direito não
tenha sido totalmente aceito por parte da população.
O direito de
adotar crianças está se tornando cada vez mais realidade para os casais
homossexuais em diversas nações também. Diversas leis foram criadas para
proteger os membros do grupo LGBT de sofrerem preconceito e violência e
punirem os desrespeitosos, mesmo que em algumas situações isso fique
apenas na teoria.
Dentro da televisão americana, o grande destaque fica
pela crítica e, posteriormente, conquista da comunidade LGBT ao exigir
que Mitchell e Cameron, personagens de Modern Family,
mostrassem mais afeto um com o outro na série.
Polêmicas e declarações
dos produtores sobre o assunto à parte, o problema foi resolvido e no
segundo episódio da segunda temporada da série (“The Kiss”), foi mostrado o primeiro beijo entre o casal. Frank Bruni, colunista do The New York Times, apontou o óbvio: apesar da maneira diferente que esse empecilho tenha sido solucionado, foi um progresso.
Por mais que seja impossível não dizer
que algumas melhorias de fato aconteceram, a luta pelos direitos iguais
ainda está muito longe de acabar. Logo após a aprovação do casamento
entre pessoas do mesmo sexo na França, as ruas do país foram tomadas por protestantes que se recusavam a aceitar esse direito conquistado pelos gays.
Até hoje os religiosos metódicos são, na sua grande maioria, contrários a tudo que envolve o assunto homossexualidade. No Brasil, beijo gay em rede nacional ainda é considerado um tabu e certo pastor/deputado vem causando revoltas com sua proposta de “cura gay”.
Marco Feliciano é um deputado federal, pastor de uma igreja vinculada à Assembleia de Deus e, eleito em março deste ano, presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM)
da Câmara dos Deputados do Brasil.
Desde que assumiu esse cargo,
Feliciano tem chamado a atenção internet afora por conta de suas
declarações controversas sobre os mais diversos assuntos.
Alguns exemplos: “Por ter afirmado que os Beatles são mais populares do que Jesus Cristo, John Lennon foi punido e morto por Deus”; “O diabo tem uma Lady Gaga que canta e encanta.”; “Africanos descendem de ancestral amaldiçoado por Noé. Isso é fato [...]”
– um breve adendo: a mãe do próprio Feliciano é negra.
Em relação à homossexualidade não é
diferente e o assunto é um dos que mais tem recebido “atenção” por parte
do deputado.
Segundo Feliciano, “quando você estimula as pessoas a liberarem os seus instintos e conviverem com pessoas do mesmo sexo, você destrói a família, cria-se uma sociedade onde só tem homossexuais, você vê que essa sociedade tende a desaparecer porque ela não gera filhos.”.
O mesmo pastor é o incentivador de um novo projeto chamado popularmente de “cura gay”.
A proposta, que vai de encontro a uma resolução do Conselho Federal de
Psicologia (CFP), permite aos psicólogos realizarem tratamentos com o
objetivo de curar a homossexualidade.
O projeto, que por si só já estava
recebendo inúmeras críticas, foi aprovado pela mesma Comissão de
Direitos Humanos (aquela, presidida pelo próprio Marco Feliciano) no dia
18 de junho. A proposta ainda precisa ser aprovada por outras duas
comissões para chegar ao plenário da câmara, mas caso aprovada, dará
novamente aos psicólogos a permissão para tentar “curar” os pacientes “vítimas” de homossexualidade.
Após fazer essa introdução da maneira
mais imparcial que eu pude, é importante que eu me posicione em alguns
tópicos específicos desse assunto.
Primeiramente, Religião VS
Homossexualidade: eu nem vou entrar no mérito de citar religiões e suas
doutrinas, e muito menos de me definir em uma religião aqui, ou algo do
tipo. A verdade é que eu não consigo enxergar um consenso entre as
religiões e os gays de maneira alguma.
Do mesmo modo que não suporto o
fato da maioria das Igrejas (seja católica, evangélica, adventista,
budista, luterana e etc.) se posicionarem contra a aceitação de relações
homossexuais, também sou assiduamente contra os gays que exigem
direitos dentro de cada Igreja, como casamento religioso – acho que
nesse caso específico acaba sendo um desrespeito com os membros dessas
crenças que são contra a homossexualidade.
Não exijo um apoio mútuo das
duas organizações e nem uma união por parte delas, apenas desejo que
elas consigam conviver em paz. A meu ver, os dois grupos se
respeitando e aceitando a existência do outro já seria o suficiente para
uma boa convivência. Um bom exemplo para corroborar a minha opinião é
citar Naya Rivera.
A intérprete de Santana, uma personagem lésbica em Glee,
é uma cristã muito devota, porém é raro alguma reportagem destacar esse
lado da atriz. O motivo para esse ocultamento parte da própria Naya
– em suas próprias palavras: “Sim, eu vou para a igreja e sim, eu leio a bíblia. E por eu fazer isso, as pessoas vão ficar tipo ‘por que ela usa esses decotes?’ ‘por que ela mostra o abdômen?’ ‘por que ela está interpretando uma lésbica?’. Eu não quero ter que lidar com esse tipo de coisa, então eu não costumo comentar sobre isso (sua religiosidade), é bem pessoal.”
– e não acho que seja necessário acrescentar mais alguma palavra sobre o
assunto, sendo que a própria, vivendo uma situação que divide opiniões
como esta, resumiu muito bem esse embate entre religião e
homossexualidade.
Em relação ao pedido por direitos iguais
não há muito que discutir. Gays não são desumanos, extraterrestres ou
qualquer outra coisa do tipo. Eles e elas são tão normais e saudáveis
quanto eu, você e o tal do Feliciano. Se heterossexuais têm X direitos, que sejam dados X direitos para os homossexuais também. E fim de história.
Já faz quase 30 anos que a homossexualidade foi excluída da Classificação Internacional das Doenças (CID)
e em pleno ano de 2013, um deputado federal de um dos países de maior
ascensão mundial nos últimos anos, sugere uma proposta que tem por
objetivo liberar os profissionais da área da psicologia de “curar” os
seus pacientes gays?!
Esse projeto é um dos maiores retrocessos na história mundial e é ultrajante – tanto a mim, heterossexual, quanto aos homossexuais, alvos de fato dessa loucura. Como curar a liberdade de escolha?
É exatamente isso que a proposta do Feliciano pretende.
Não existe
nenhum procedimento de cura para esse caso, simplesmente porque
homossexualidade não é doença! Não sendo doença não é necessário que psicólogos tenham o direito de tentar reverter esse “processo”.
Gerard Way, ex-vocalista da banda My Chemical Romance
(e aqui eu irei forçar um pouco a barra para incluí-lo no mundo das
séries, eu sei), banda conhecida, dentre outras músicas de sucesso, por
ter lançado “Sing”, que ganhou projeções maiores do que a própria versão original quando foi interpretada pelo elenco de Glee, resumiu de forma perfeita o meu sentimento ao saber da primeira aprovação sobre a “cura gay”:
“se um dia eu encontrar esse cara (Marco Feliciano) – irei fazer o meu melhor para vomitar nele”.
Após esse longo texto introdutório, como
uma pequena e simples maneira de mostrar o meu apoio a essa grande
parcela da população mundial em um dia tão celebrado por eles, elaborei
um Top Maníacos diferente e bem-humorado.
Querendo diversificar
um pouco, resolvi viajar até outra dimensão ou mundo paralelo, como
quiserem, e listei sete atrizes, uma para cada dia da semana (analogia
boba que serve apenas para definir um número), do mundo das séries
(adeus Katy Perry), que com certeza fariam o meu tipo caso eu jogasse
para o outro time. Vamos a elas!
Segunda-feira: Meghan Ory (Once Upon a Time, Intelligence)
Depois de ganhar nossos corações interpretando Ruby em Once Upon a Time, a canadense de 32 anos já embarcou em uma nova produção e estrelará Intelligence, nova série da CBS, que deverá ser mais um sucesso para a carreira da atriz.
Com olhos azuis penetrantes,
a atriz tem algo que chama muito a minha atenção já na minha realidade
verdadeira, quem dirá na minha paralela. Não sei se é por causa do
contraste cabelo-escuro|pele-branca ou por essas sobrancelhas
maravilhosamente desenhadas, mas que Meghan tem muito potencial
(“artisticamente” falando), ah isso ela tem.
A americana de 29 anos já está afastada do mundo das séries há alguns
anos – desde 2006, precisamente, quando foi exibida a última temporada
de That ‘70s Show –, porém nem por isso é deixada de lado em
listas de belezas ‘seriastícas’.
E com certeza não seria esquecida no
meu top. Afinal, Mila Kunis é sexy.
Mila Kunis é MUITO sexy! Não
sei se é por conta de sua parte ucraniana, mas Mila tem um par de olhos
que são hipnotizantes por demais e, novamente, muito sexy.
Sei que entre
os homens ela é unanimidade e com as mulheres não deve ser diferente,
por isso ela com certeza prenderia a minha atenção nessa minha realidade
alternativa.
Quarta-feira: Stana Katic (Castle)
Provavelmente, Stana Katic passaria despercebidamente por mim caso eu nunca tivesse assistido Castle.
A canadense não tem algo que se destaque aos olhos e a eterna mudança
de cabelos (na maioria, ruins) também não ajuda.
Mas Stana entra naquela
categoria de atores e atrizes que descobrimos suas belezas apenas após
nos conectarmos com os personagens que eles interpretam.
Se não fosse
minha idolatria por Kate Beckett, eu certamente nunca teria reparado nos belíssimos
olhos verdes da atriz, por exemplo – e nem naquela veia da testa dela.
Porém, seja por ela ou por sua personagem, seria altamente improvável
que eu não sentisse uma atração por Stana caso o meu interesse fosse
outro.
Ruivas de olhos azuis têm um charme que nem outro estereótipo de
mulher tem, temos todos que concordar com isso.
Algumas não chegam a ser
atraentes de fato, mas outras… Bom, outras foram afortunadas de
parecerem verdadeiros anjos e uma delas se atende por Deborah Ann Woll.
Com incríveis 178cm e, se preparem, 28 anos (choquei!), Deborah surgiu
para nossas vidas ao dar vida a melhor personagem de True Blood Jessica, a vampira adolescente da série vampiresca da HBO.
Ao mesmo tempo em que a personagem foi ganhando o seu espaço em True Blood, a sensualidade da atriz também foi crescendo – bastante – e foi desse modo que pude perceber o quão bela é a americana.
Sexta-feira: Naya Rivera (Glee)
Naya Rivera é o que podemos chamar de um verdadeiro pacote completo: atua, canta e dança. Melhor que isso só sendo muito competente nos três quesitos, o que é o caso aqui. Sabe aquele fator chamado “sex appeal”?
Naya Rivera é o que podemos chamar de um verdadeiro pacote completo: atua, canta e dança. Melhor que isso só sendo muito competente nos três quesitos, o que é o caso aqui. Sabe aquele fator chamado “sex appeal”?
Pois é, isso é algo que transborda da televisão quando Naya aparece em
cena.
Não tenho dúvidas de que naquele meu mundo paralelo não iriam
faltar sonhos com ela me dando umas aulas de dança – já que cantar bem
ninguém nunca irá conseguir me ensinar – e eu passaria horas assistindo a
ela disparar comentários ácidos para todos em Glee.
Sem contar
nos eternos repeats no Youtube para apenas ouvir a voz maravilhosa e
agraciada pelos deuses que essa mulher tem (ops, isso eu já faço).
Sábado: Yvonne Strahovski (Chuck, Dexter)
Acho que posso afirmar sem medo de que, homo ou heterossexualmente falando, Yvonne Strahovski me fascina.
Vejam bem, ela é um mulherão de 1.76m, dona de lindos olhos azuis e mostrou que está muito bem em forma enquanto estrelava em Chuck.
Sem falar naquele maravilhoso sotaque australiano
que torna qualquer pessoa irresistível. A loira resolveu mudar o visual
e desde o ano passado tem aparecido com um cabelo mais curto, o que só a
favoreceu no quesito maturidade.
Como se ainda precisasse de mais
alguma coisa, ela é uma pessoa super natural, só come alimentos
orgânicos e não sabe o que é gosto de açúcar e cafeína há três anos. Um
baita de um exemplo!
Depois de alcançar um relativo sucesso interpretando 13 em House,
Olivia Wilde parece firme e forme em sua jornada ao estrelato nos
cinemas americanos.
Engatando um filme atrás do outro – após o término
da série, ela já participou de DOZE filmes em apenas dois anos!
–, muito mais por conta de sua beleza do que por sua atuação (juro que
não é uma crítica), a nova-iorquina parece ter encontrado o seu espaço
em Hollywood.
Olivia já foi eleita a mulher mais sexy do mundo pela
revista Maxim em 2009 e arrancou suspiros até de Megan Fox, que declarou que sentia uma certa atração pela atriz. Não preciso dizer mais nada!
É verdade que esse top não passa de uma
grande brincadeira.
Mas, além de querer saber a opinião de vocês – seja
sobre o top, sobre qual atriz que deveria estar nessa lista ou o que
vocês pensam acerca do assunto homossexualidade –, é bom ressaltar que o
restante do seu conteúdo é muito sério. Independentemente de opiniões,
orientação sexual ou religião, o objetivo aqui era, além de fazer algo
mais humorado, informar. E espero que eu tenha conseguido atingir o
objetivo.
Observações:
- Um dado muito triste para se pensar a respeito: o Brasil é o país líder em assassinatos contra membros do LGBT.
- O pessoal de True Blood fez um
vídeo especial comemorando a liberação dos mesmos direitos para casais
homo e heterossexuais nos EUA. É apenas uma montagem com os casais
homossexuais da série, mas ficou bem legal. Confiram aqui!
- Curiosidade não requisitada do dia: das sete atrizes que eu listei, três já atuaram em algum papel lésbico, seja na televisão ou no cinema.
Nenhum comentário:
Postar um comentário