1 de ago. de 2013

O Que é "Responsável Pela Depressão" e Ansiedade

Saiba o que é "Responsável pela Depressão e Ansiedade" que pode acarretar a "Síndrome do Pânico"

Cientistas descobrem molécula responsável pela depressão e ansiedade

Apesar de ter virado algo comum nos últimos anos, muita gente acha difícil entender a depressão e acredita que, para vencê-la, é só uma questão de ver as coisas de um jeito mais positivo, fazer mais exercício físico ou coisa do tipo.

É claro que esse tipo de coisa pode ajudar. Mas estresse e depressão são, antes de tudo, um problema químico.

E cientistas acabaram de descobrir a molécula que está diretamente relacionada a esses problemas.

Usando uma das máquinas de raio-X mais potentes do planeta, pertencente ao Diamond Light Source, um acelerador de partículas do Reino Unido.
Cientistas da empresa farmacêutica Heptares Therapeutics conseguiram a imagem que você vê neste post. 
Essa estrutura em 3D acima pertence a uma molécula que atua para regular a nossa resposta ao estresse, chamada CRF1.
Se a depressão tivesse uma aparência física, ela seria assim. A imagem mostra a molécula CRF1, que está diretamente ligada ao estresse. Moléculas menores, como a que aparece no centro da imagem, podem ser projetadas para inibir sua ação. Imagem: Reprodução
  • Confira Também:
  1. Dengue, Gripe e Resfriado: Qual A "Diferença"?
  2. Dermatite Seborréica: Sintomas, Causas e Tratamento
  3. Glaucoma: Tratamento E Seus Sintomas
  4. Manchas Durante A "Gravidez": Como Trata-las?
  5. Medicamentos Antidepressivos Muda A Sua "Personalidade"
  6. Osteoartrite E Seus Sintomas
O CRF1 é um receptor do CRF, um hormônio liberado pelo hipotálamo como resposta do cérebro ao estresse.

Ao se ligar ao hormônio, o CRF1 promove a liberação de substâncias bioquímicas que, em um período estressante prolongado, podem levar à ansiedade e à depressão.

Ele também está relacionado com a síndrome do intestino irritável e outras alterações intestinais ligadas ao estresse.

A novidade é que, ao analisar com detalhes sua estrutura, os pesquisadores descobriram que a molécula tem sua “bolsa de ligação” localizada numa posição muito diferente de outros receptores.

Com isso, será possível projetar com mais precisão moléculas que possam se encaixar ali e bloquear sua ação, deixando-a inativa.

O estudo foi publicado na revista Nature em 17 de julho e é importante porque abre caminho para o desenvolvimento de medicamentos que, ao interagir com o CRF1, possam tratar depressão e ansiedade, além de outros problemas relacionados a moléculas com estruturas parecidas, como diabetes do tipo 2 e osteoporose.

Nenhum comentário:

Postar um comentário